terça-feira, 30 de junho de 2009

Sem pensar no coração e em Adriano, Denis Marques escolhe o Fla pelo futuro

Anunciado oficialmente nesta segunda-feira, Denis Marques fugiu do discurso pronto em sua primeira entrevista como jogador do Flamengo. Ainda sonolento, o atacante conversou por telefone com o GLOBOESPORTE.COM direto do Japão no início da terça-feira e abusou da sinceridade. Rubro-negro assumido, disse que não levou em conta o coração ao acertar com o clube, garantiu sequer ter pensado na possibilidade de jogar ao lado de Adriano e afirmou não se contentar em ser a terceira opção para o ataque:

- Vou chegar aí (no Brasil) querendo jogar.

Contratado por empréstimo até o fim de 2010, Denis Marques se apresenta ao Flamengo na próxima segunda-feira, dia 6, mas só poderá atuar pelo novo clube em agosto, quando reabrem as inscrições para jogadores que vêm do exterior.

Confira a entrevista do atacante:

Você é do Nordeste (Maceió-AL), onde o Flamengo tem uma torcida muito grande. Era torcedor do clube na infância? Isso influenciou no acerto?

Sempre fui Flamengo, desde moleque. Todo mundo que me conhece sabe disso. Mas tenho que pensar no meu futuro. Analisei pela proposta. Recebi várias e a do Flamengo foi melhor.

A oportunidade de jogar ao lado de um jogador como o Adriano também pesou na sua decisão?

Para te falar a verdade, nem pensei nessa hipótese. Mas lógico que o Adriano é um jogador que dispensa comentários. Todo mundo sabe disso. Se jogar com ele, vou ficar muito feliz.
Você vem do Japão para disputar a posição com um jogador que fez sucesso aí, o Emerson. Já ouviu falar neste jogador? Esta pronto para brigar pelo posto de companheiro do Imperador?

Já ouvi falar do Emerson, sim. Ele fez história aqui no Japão. É um grande jogador. Vou chegar aí querendo jogar. Vou trabalhar para isso. Cabe ao Cuca decidir se escala o Adriano comigo, com o Emerson, ou os três.

O ataque do Flamengo hoje tem o Imperador Adriano e o Sheik Emerson. Você tem algum apelido?

Não. Até agora, não (risos).

fonte: globoesporte.com

Kaká no Real Madrid


Kaká concedeu nesta terça-feira, após sua estelar apresentação no Santiago Bernabéu , sua primeira entrevista coletiva na casa do Real Madrid. Durante cerca de 20 minutos, o brasileiro respondeu às perguntas dos mais de 300 jornalistas que estiveram cobrindo o evento. Kaká falou, entre outros temas, da suposta rivalidade que pode vir a ter com Cristiano Ronaldo, outro supercraque recém-contratado pelo clube merengue.

O brasileiro, novo camisa 8 do Real, voltou a explicar por que saiu do Milan, falou sobre suas expectativas no novo clube e ainda revelou o teor da conversa de pé de ouvido que teve com Alfredo Di Stéfano, maior ídolo da história do Real Madrid.

Confira as opiniões de Kaká:


Saída do Milan

Mais uma vez explico, em janeiro o Milan pela primeira vez abriu as portas para uma possível negociação por um jogador. Foi muita emoção, os torcedores pedindo para eu ficar. Entendi a posição do clube, havia a crise mundial, mas eu achava que não era a hora de sair. Depois do Campeonato, o Milan nos chamou novamente, dizendo que havia propostas e por causa da crise havia aberto as portas para novas negociações. Minha decisão, se um dia eu tivesse de sair do Milan, eu gostaria de jogar no Real Madrid. Havia outras ofertas, mas meu desejo prevaleceu: jogar no Real.

Por que o Real Madrid?

O Real Madrid tem todo o fascínio no meio futebolístico, quando falo com outros jogadores que já jogaram no Real, sempre há boas referências. Por isso esse meu desejo de jogar pelo Real Madrid.

Papo com Di Stéfano durante a apresentação

A parte mais interessante e engraçada foi quando ele me falou: 'Isso aqui está parecendo o Maracanã lotado'.


Primeiro gol

Aos poucos as coisas vão acontecer, depois do dia 27 vou me apresentar, junto com os outros jogadores que disputaram a Copa das Confederações. Vou me preparar, fazer os jogos de pré-temporada. O gol é natural, mais cedo ou mais tarde ele vai chegar.

O Real pode tomar a hegemonia do Barça?

Eu acredito que sim. A ideia do presidente Florentino é justamente para isso, para ter essa rivalidade e poder bater o Barcelona, que está de parabéns pelos títulos da última temporada. Mas o Real Madrid também vai fazer por onde para voltar a ser protagonista, tanto no Espanhol como na Europa.

Rivalidade com Cristiano Ronaldo

Não vai haver essa rivalidade entre mim e Cristiano Ronaldo, a gente vai poder jogar junto, e fora de campo não vai ter nada. Jogar com ele para mim é um privilégio. O que Cristiano Ronaldo tem feito nos últimos anos, especialmente nos últimos três... ele foi sempre muito bem. Fez excelentes Ligas dos Campeões nos últimos dois anos. Mas não há só ele no clube, há outros jogadores, como Raúl, ganhador de muitas Ligas dos Campeões, Guti, Casillas, os holandeses... Esse é um clube de grandes jogadores.

Retorno ao Brasil

Muitas coisas mudaram no meu pensamento desde que cheguei à Europa. Vou ficar no clube seis anos, e dependendo daquilo que for feito vou continuar por mais tempo.

Convite de Ancelotti para ir ao Chelsea

Fui sincero com ele, agradeci por todo o tempo que trabalhamos juntos e tudo o que me ensinou, mas falei pra ele que sempre disse: se eu saísse do Milan, iria para o Real Madrid.
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